sexta-feira, 29 de abril de 2011

Nós temos problemas ambientais, ou somos problemas para o ambiente?

Pergunta simples, resposta ainda mais simples, no entanto, você amigo(a) leitor(a) é quem vai tomar sua própria decisão e dar a sua própria resposta.

Segundo Wada 2009, em reportagem publicada no site http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=15800 , o planeta Terra, tem em torno de 4,5 bilhões de anos de existência. Lembrando da idade da Terra, a reportagem de Wada também menciona que o dia 22/04 é o dia do planeta “pena que não deu tempo de comprar nenhum presentinho”.

O Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson. Em 22 de abril de 1970, o político convocou o que foi considerado o primeiro protesto contra a poluição. De acordo com dados divulgados na época, mais de 20 milhões de pessoas participaram do ato em todos os EUA. Foi adotado internacionalmente em 1990, e então é festejado a cada 22 de abril em mais de 190 países. (WADA, 2009).

Mas, voltando ao assunto, se o planeta é tão “velho” assim, e as datações de vida humana na terra giram em torno dos 10 mil anos, como podemos julgar que temos problemas ambientais?
Como podemos jogar esgoto dentro de um lago e reclamar quando, em uma enchente sua casa fica cheia de “porcaria”? Ou ainda, reclamar do mau cheiro?
Ou ainda reclamar do calor, quando o próprio homem desmata a vegetação, deixando o solo a mercê das intempéries, a falta de cobertura vegetal, diminuindo a umidade e a produtividade do local, que conseqüentemente, diminui o conforto térmico da população (este assunto será abordado na próxima postagem, AGUARDEM).

Como diria minha avó, “nós só colhemos o que plantamos”, agredir a natureza é dá um tiro no próprio pé, é cavar a própria sepultura, isso sim é ser suicida. Não entendam mal, o ambiente não esta se vingando, mas é física, “toda ação gera uma reação”, até eu que não sou bom em física lembro dessa lei.
Então, já chegou a sua conclusão?
REFLITA UM POUCO MAIS!


REFERÊNCIA
WADA, Célia. 22 de Abril: Dia internacional da Terra. Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=15800. Acesso  em: 29 de Abril de 2009.
Fontes das imagens
http://unimeio.com/fotos.htm

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Verdade sob controle

Diante de um mundo globalizado, movido pelo capitalismo onde consumir mais e mais é a “bola da vez”, passa-se despercebido, ou melhor, não passa de maneira alguma, verdadeiros problemas sociais que em muitas vezes têm como culpados o governo, um grande empresário ou uma grande corporação.
Mas porquê passa despercebido?


Vamos fazer apenas, uma pequena demonstração.
Este são os números dos maiores anunciantes da televisão brasileira, a posição que cada empresa ocupa e o valor que elas investem em anúncios publicitários. Estas informações foram extraídas do site: http://www.midiarj.org.br/content/ibope-monitor-divulga-os-rankings-relativos-ao-investimento-publicit%C3%A1rio-em-2010
Confira você mesmo.

1º Casas Bahia – R$ 3.059.239.000
2º Unilever - R$ 1.941.632.000
3º Ambev - R$ 914.580.000
4º Caixa Econômica Federal - R$ 847.500.000
5º Hyundai Caoa - R$ 744.504.000
6º Fiat - R$ 737.947.000
7º Bradesco - R$ 735.412.000
8º Hypermarcas - R$ 682.147.000
9º TIM - R$ 577.903.000
10º Ford - R$ 557.021.000

Algum de vocês gostaria de perder uma bolada dessa?
Se por acaso, algum jornalista, em busca de um “estouro de reportagem” descobre que alguma dessas empresas esta causando transtorno para a sociedade, como por exemplo, torres de uma empresa de telefonia, estão provocando câncer, a pessoas que residem em sua vizinhança (isto é apenas um exemplo, não é comprovado), ou que automóveis da empresa X estão sendo fabricados com defeito, e isto esta provocando uma alta nos acidentes. Tais informações, quase nunca são divulgadas pela televisão, só são divulgadas caso a empresa prejudicada não seja anunciante. Ninguém gostaria de perder tanto dinheiro assim de uma hora para outra você não acha?
Mas qual o preço desse lucro? O bem estar da população? A justiça?

Muitas vezes isso é esquecido, e só é transmitido o que convém, para a emissora e seus anunciantes. É uma espécie de controle, que faz com que a população nunca questione, afinal, se você não sabe, não pode reclamar, ou ainda, “o que os olhos não vêm o coração não sente” não é mesmo?
Não deveria ser assim, a ética profissional deveria ser prezada. Mas o preço de combater essas empresas talvez custasse o futuro da emissora.
Quem já deu entrevista reclamando algum problema grave que envolve um poderoso, sabe o que eu estou falando, sua entrevista talvez nunca tenha ido ao ar.
Assistam esse documentário e tirem suas próprias conclusões.



Fontes das imagens:
http://jornalismob.files.wordpress.com/.../ censura1.jpg
http://isabellafeitosa.blogspot.com/2010/09/qual-e-o-limite-da-censura.html

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O doce amargo do chocolate

Quem nunca provou o delicioso sabor do chocolate e sentiu o chocolate derretendo na boca não sabe o que é "bom". Mas, quem já provou também não sabe qual a parte "negra" da história, quando na verdade não há nada de bom e gostoso.


Enquanto milhares de adultos e crianças deliram ao saborear o chocolate em todo mundo, na Costa do Marfim milhares de crianças são tiradas de suas famílias e obrigadas a ir trabalhar colhendo cacau, as vezes os próprios pais incentivam as crianças a saírem de casa para procurar trabalho, sendo aconselhadas a não voltarem para casa sem dinheiro. Iludidas pelos traficantes, crianças entre 11 e 13 anos são levadas para trabalhar retirando cacau, com a promessa de serem gratificadas (pagas), no entanto, a maioria delas nunca recebeu nenhum centavo pelo trabalho, e nem sequer teve a oportunidade de rever sua família novamente. Além disso, crianças que trabalham devagar são castigadas, espancadas e queimadas. A Costa do Marfim é uma das maiores produtoras de cacau do mundo, e fornece cacau para varias empresas, inclusive para grandes multinacionais que distribuem seus chocolates bem pertinho de você.
Neste último domingo  comemoramos a festa da páscoa, onde muitas pessoas ganharam ou deram chocolates e milhões de chocolates foram consumidos. Pergunto a você amigo (a) leitor (a), quantas crianças são necessárias para produzir uma barra de chocolate? REFLITA

Você pode me perguntar: porque a televisão não mostra isso? A resposta é simples: porque notícias como esta, não geram lucros para as emissoras de TV, que dependem dos anúncios feitos pelas grandes multenacionais que produzem chocolate.

Ainda não está acreditando? Confira esse documentário, você vai entender o que eu estou falando.


Bem vindos!

Sejam bem vindos a o novo olhar geográfico sobre o Seridó. Aqui serão abordados assuntos sobre o meio ambiente e sobre várias temáticas, mas não apenas do seridó norte rio grandense, como também fatores geográficos discutidos pelo mundo todo, como: desertificação, degradação, "aquecimento global", preservação ambiental, dentre outros.
Aqui você poderá ler o que a mídia tenta maquiar.

Bem vindos!